Becket, o favorito do rei: A história por trás da amizade entre Henrique II e Thomas Becket
Thomas Becket nasceu em Londres em 1118 e cresceu na casa do arcebispo de Canterbury. Ele estudou no mosteiro de Merton antes de ir para Paris estudar direito. Após se formar, ele voltou para Londres e trabalhou como secretário do arcebispo. Em 1154, ele tornou-se chanceler do rei Henrique II.
Henrique II foi um dos mais poderosos reis da Inglaterra medieval. Ele era conhecido por ser um governante muito hábil, mas também muito exigente e impaciente. Becket, no entanto, conquistou o respeito e a confiança do rei e em pouco tempo tornou-se seu amigo mais próximo e confidente.
Becket era conhecido por ser inteligente, ambicioso e um grande estrategista. Ele também era um grande defensor da igreja e se opunha às tentativas do rei de subjugar a igreja à sua vontade. Com o tempo, Becket se tornou arcebispo de Canterbury e foi um defensor ainda mais ferrenho da independência da igreja.
Infelizmente, a amizade entre Henrique II e Becket acabou de maneira trágica. Em 1170, Becket foi assassinado dentro da Catedral de Canterbury por quatro cavaleiros que receberam ordens do rei para eliminá-lo. O crime deixou Henrique II em uma posição muito delicada e ele foi obrigado a pedir perdão pelo que aconteceu.
A morte de Thomas Becket causou grande comoção na Inglaterra e atraiu a atenção de toda a Europa. Becket foi canonizado pela igreja católica e se tornou um mártir e um herói popular. A história de sua amizade com Henrique II é vista até hoje como uma das mais famosas da história da Inglaterra.
A relação entre Henrique II e Becket mostra até que ponto a amizade pode ser forte e até que ponto pode ser rompida. Embora tenham sido amigos próximos, as diferenças de opinião em relação à igreja e a autoridade real levaram a atritos e, eventualmente, à morte trágica de Becket.
Em conclusão, a história de Becket, o favorito do rei, é uma das mais fascinantes e trágicas da história inglesa. Sua amizade com Henrique II mostra como a amizade pode ser forte, mas também como pode ser frágil quando se trata de questões de poder e autoridade. Becket deixou um legado duradouro na Inglaterra e é lembrado até hoje como um mártir e herói popular.
